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A 13 de dezembro de 2023, foi assinado um protocolo de colaboração entre o Município de S. João da Madeira e a Universidade de Aveiro.

Esta cooperação traduz-se no intercâmbio pedagógico e científico de docentes, investigadores e estudantes em programas conjuntos de formação graduada e pós-graduada, na organização de iniciativas de dinamização académica, cultural e científica, e na elaboração e desenvolvimento conjunto de atividades de pesquisa e projetos de investigação entre o Museu da Chapelaria, o Museu do Calçado e o DeCa - Departamento de Comunicação de Arte da Universidade de Aveiro.

Neste momento protocolar, que teve lugar no Museu do Calçado, estiveram presentes o Presidente da Câmara Municipal de S. João da Madeira, Jorge Sequeira, a Vereadora da Educação, Irene Guimarães, o chefe de Gabinete da Presidência, José Fonseca, assim como a Diretora do Museu da Chapelaria, Tânia Reis, e a Diretora do Museu do Calçado, Sara Paiva.
A Universidade de Aveiro fez-se representar por João Veloso, Vice-Reitor para a cooperação com a sociedade, Ana Veloso, diretora do DeCa, Cláudia Albino, pelo Departamento do ID+, e pelo professor Pedro Carvalho de Almeida.

A 13 de dezembro de 2023, foi assinado um protocolo de colaboração entre o Município de S. João da Madeira e a Universidade de Aveiro.

Esta cooperação traduz-se no intercâmbio pedagógico e científico de docentes, investigadores e estudantes em programas conjuntos de formação graduada e pós-graduada, na organização de iniciativas de dinamização académica, cultural e científica, e na elaboração e desenvolvimento conjunto de atividades de pesquisa e projetos de investigação entre o Museu da Chapelaria, o Museu do Calçado e o DeCa - Departamento de Comunicação de Arte da Universidade de Aveiro.

Neste momento protocolar, que teve lugar no Museu do Calçado, estiveram presentes o Presidente da Câmara Municipal de S. João da Madeira, Jorge Sequeira, a Vereadora da Educação, Irene Guimarães, o chefe de Gabinete da Presidência, José Fonseca, assim como a Diretora do Museu da Chapelaria, Tânia Reis, e a Diretora do Museu do Calçado, Sara Paiva.
A Universidade de Aveiro fez-se representar por João Veloso, Vice-Reitor para a cooperação com a sociedade, Ana Veloso, diretora do DeCa, Cláudia Albino, pelo Departamento do ID+, e pelo professor Pedro Carvalho de Almeida.

Inauguração: 6 de Dezembro, 11h00

Da banda desenhada, ao cinema e à televisão, muitos são os heróis e os vilões que fizeram do chapéu a sua imagem de marca e, mais do que isso, fizeram associar ao chapéu que usam diversas características de personalidade e forma de estar na vida!

Compreender esses personagens através dos seus chapéus é o objetivo desta exposição, que apresenta extraordinárias réplicas de chapéus dos mais conhecidos personagens do mundo dos desenhos animados e dos livros de banda desenhada que lhes deram vida.

AQUI pode descobrir quais os personagens que se encontram em exposição!

Uma parceria entre o Museu da Chapelaria e a Biblioteca Municipal Renato Araújo.

Público-alvo: crianças, famílias e escolas.

Patente até 15 fevereiro de 2024.

A Direção Geral do Património Cultural aprovou a candidatura do Museu da Chapelaria ao programa "Promuseus 2023", tendo sido celebrado, a 26 de outubro, o protocolo que formaliza esse apoio, destinado à concretização de um projeto de reformulação da área de exposição permanente desta instituição, visando a introdução de melhorias ao nível das acessibilidades e inclusão.

A cerimónia de assinatura, na qual participou a diretora do Museu da Chapelaria, Tânia Reis, decorreu no Museu da Marinha, localizado no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, com a presença da Secretária de Estado da Cultura, Isabel Cordeiro, e do Diretor Geral do Património Cultural, João Carlos dos Santos.

O Museu da Chapelaria foi um dos 40 que, a nível nacional, viram aprovados os projetos que candidataram à edição deste ano do concurso ProMuseus.

Este é um programa de apoio financeiro destinado aos museus da Rede Portuguesa de Museus não dependentes da administração central e que tem como objetivo contribuir para a qualificação do tecido museológico nacional.

A produção de boinas de Paulo Presman começou em 1931, em Lisboa. 

A situação na Polónia já dava sinais de perigo para a comunidade judaica e, com o apoio da Sinagoga de Lisboa, Pavel Prezman (nome de nascimento) tentou estabelecer-se no fabrico de bolsas de senhora em couro. Tinha conseguido sucesso considerável nesse ofício em Paris, mas tinha voltado a Varsóvia, onde tinha nascido, para visitar a sua mãe. Nesse período, conheceu Ida, com quem casara.  

Veio sozinho para Lisboa e, pouco tempo depois, chamou a sua esposa Ida e a sua filha Eta, com dois anos. Na carta de chamada, pedia à sua mulher que trouxesse duas máquinas que se usavam no país para fazer boinas e que aprendesse a trabalhar com elas. “Eram máquinas em aço, em forma circular, que se atarraxavam a uma mesa. As boinas eram feltradas e tingidas em barricas na cozinha da habitação. Um método muito primitivo, mas com bons resultados”, recorda Eta Wright.

As boinas terão tido muito sucesso na capital, tanto que, António Henriques, importante industrial de chapelaria sanjoanense, ouviu falar delas em S. João da Madeira.

Conta Eta que António Henriques e Benjamim José de Araújo, presidente da Câmara Municipal, terão ido a Lisboa convencer o seu pai a mudar-se para S. João da Madeira, tendo proposto sociedade a Pavel Prezman. “O meu pai aceitou mudar, mas rejeitou a sociedade, com receio que o senhor Henriques, conhecendo os métodos de produção, o descartaria mais tarde”.

Em 1934, Pavel Presman instalou, então, a sua Fábrica de Boinas em S. João da Madeira, numa casa alugada no Largo das Laranjeiras. “Nesse tempo, S. João da Madeira era uma aldeia com pouco mais do que a Capela de Santo António e um café na Praça. No mesmo Largo, havia a Farmácia Laranjeira, cujo farmacêutico e proprietário era o senhor Durbalino Laranjeira.”, recorda.

A indústria das boinas progrediu e Pavel, a esposa e a filha obtiveram a nacionalidade portuguesa. Pavel passou a chamar-se Paulo Presman.

Em 1934, Paulo Presman comprou um edifício de uso industrial com instalações próprias para feltragem e tinturaria, na Rua Alão de Morais, em S. João da Madeira, onde instalaria a sua nova fábrica e residência.

A terceira e última fase da Fábrica de Boinas aconteceu em 1960, quando Presman adquiriu terrenos contíguos a Arrifana, onde instalou a nova fábrica.  

“É a história de um imigrante que começou do nada e acabou a ser recebido pelo Presidente da República portuguesa e vários ministros; que foi o fornecedor exclusivo de boinas para o todo o Exército português.”, diz Eta Wright, filha de Paulo Presman, que revelou ao Museu da Chapelaria que o seu pai teve também um papel importante na Comunidade Israelita do Porto, de que foi Presidente até à sua morte.

Eta Wright tem 94 anos e vive em Londres. Agraciou o Museu da Chapelaria com histórias, fotografias e um exemplar das melhores boinas que a família Presman produziu.

É já no próximo dia 9 de outubro que o Museu da Chapelaria recebe o workshop de conservação "Chapéus: Conhecer, compreender e preservar". 

Dinamizado pela equipa do Museu Nacional do Traje, este workshop surge no âmbito da exposição temporária do Museu da Chapelaria “Modistas de Chapéus... A Coleção do Museu Nacional do Traje”, e tem como objetivo primordial dar a conhecer as orientações e guias para as boas práticas da preservação deste rico e diversificado património cultural que é o chapéu, objeto de estudo do Museu. 

As inscrições ainda estão a decorrer. Para mais informações contacte o Museu através do e-mail museuchapelaria@cm-sjm.pt ou pelo 256 200 206.

Para mais informações sobre o programa e os formadores aceda aqui.

De 22 a 24 de setembro celebram-se as Jornadas Europeias do Património. 

Este ano sob o tema "Património Vivo", pretende-se explorar as práticas, lugares e objetos que hoje fazem parte do nosso património cultural e têm sido transmitidos de geração em geração adaptando-se, mas continuando vivos e constantemente recriados por comunidades e grupos, ajustando-se às suas culturas em mudança, às paisagens e aos lugares que habitam.

O Museu da Chapelaria junta-se a esta inicitiva com um conjunto de atividades para todas as idades. 

Consulte a nossa programação aqui.

Para mais informações e/ou inscrições contacte-nos através do email museuchapelaria @cm-sjm.pt ou pelo telefone 256 200 206.

No âmbito das Jornadas Europeias do Património 2023, o Museu da Chapelaria apresenta mais um workshop de feltro, no dia 23 de setembro, pelas 14h. 

Dinamizado pela Feltrando Portugal, tem como objetivo sensibilizar o público para a Economia Circular, Upcycling e Reciclagem, partindo de um resíduo industrial, pouco comum, mas muito identitário de uma região e indústria – o Feltro.

Através da promoção de práticas de reutilização de materiais, será possível evidenciar os princípios básicos da Economia Circular, que passam também pela recuperação de tradições e técnicas antigas do “saber fazer”, através do design e inovação.

Com base na experiência de Filomena Almeida, promotora do projeto FELTRANDO, serão criados produtos de uso quotidiano, desde têxtil-lar a acessórios de moda.

Para mais informações contacte-nos através do email museuchapelaria@cm-sjm.pt ou pelo telefone 256 200 206.

No âmbito da exposição temporária “Modistas de Chapéus”, o Museu Nacional do Traje irá dinamizar um workshop de conservação de chapéus no Museu da Chapelaria, no dia 9 de outubro de 2023, pelas 10h. 

Principal objeto de estudo e salvaguarda do Museu da Chapelaria, o chapéu, tem um valor incalculável, que deverá ser preservado e conservado ao longo dos tempos.

Neste workshop serão apresentadas orientações e guias para as boas práticas da preservação deste rico e diversificado património cultural.

Esta atividade é gratuita, mas carece de inscrição prévia obrigatória.

Consulte o programa deste workshop aqui.

No dia do aniversário do Museu da Chapelaria, 22 de junho, fomos presenteados com um conjunto de chapéus elaborados por alunos de diversas idades, desde o pré-escolar ao secundário, do Agrupamento de Escolas José Estevão, em Aveiro.

Sob o tema da ecologia e sustentabilidade ambiental e social e, tendo como base o chapéu, estes alunos deram asas à sua imaginação e elaboraram umas verdadeiras obras de arte, utilizando diversos materiais reciclados, com o intuito de alertar para problemáticas ambientais, originando assim, uma exposição intitulada “ ECO ChapEU”.

Um trabalho extraordinário que o Museu da Chapelaria expõe agora na sua sala do Serviço Educativo, até setembro de 2023, para que possam ser vistos e, ao mesmo tempo, debatidos em contexto de visita ou oficina.

Poderá ver em pormenor todos os chapéus aqui. 

No passado dia 26 de maio, o Museu da Chapelaria foi distinguido pela APOM - Associação Portuguesa de Museologia, na categoria Incorporação.

Na cerimónia da entrega dos Prémios APOM 2023, realizada no Museu do Ar - Pêro Pinheiro, em Sintra, estiveram presentes José Fonseca, Chefe do Gabinete da Presidência, Tânia Reis, Diretora do Museu da Chapelaria, Luís Stoffel, doador dos bens incorporados na coleção do museu, e parte da equipa do Museu da Chapelaria.

A incorporação diz respeito à doação que o criador Luís Stoffel fez ao Museu da Chapelaria, de 77 criações concebidas para produções teatrais, de moda e em contexto pandémico, o que enriquecerá o acervo do Museu da Chapelaria, no que respeita ao registo desta arte nas primeiras décadas do século XXI.

No próximo dia 20 de maio, pelas 16h00, a grande sala de exposições temporárias do Museu da Chapelaria, recebe a nova exposição "Ilariusss. Chapelaria Italiana Contemporânea".

Apresentam-se aqui, 52 peças, divididas em nove coleções ecléticas que expressam a sua individualidade: Pop Collection, Black Court, Erotika, Rinascita, Trilogy, El Matador e Cyborg.

Diretamente de Itália, a marca de chapéus Ilariusss - eleva o feltro – matéria-prima de produção de chapéus – a produto de luxo.

Histórica e esteticamente mais tradicional, no imaginário coletivo, o feltro assume-se como um clássico.

Ilariusss reinventa este material. Reinterpreta-o. Redefine-o. Torna-o contemporâneo. Apetecível. E até erótico.

Uma lufada de ar fresco num material que tantas memórias evoca a esta comunidade.

O epíteto de capital portuguesa da chapelaria assenta, mais uma vez, a S. João da Madeira. O Museu da Chapelaria, a par de indústrias como a Cortadoria Nacional do Pêlo e a FEPSA – Feltros Portugueses, S.A., reforçam o posicionamento do território no panorama nacional e internacional desta arte.

A marca nasce em 2013, em Milão, por Ilaria Soncini. A visão criativa da designer é partilhada, três anos depois, com Gemma Vernò.

Maio é um mês especial para todos os museus e o Museu da Chapelaria não é exceção. 

Este ano sob o tema "Museus, Sustentabilidade e Bem-Estar", pretende-se transmitir que os Museus são ativos importantes para o bem-estar e desenvolvimento sustentável das nossas comunidades, podendo contribuir eficazmente para alcançar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), através das diversas atividades que desenvolvem.

Por esta razão, e em parceria com o Museu do Calçado, preparamos um conjunto de atividades gratuitas para todas as idades.

Junte-se a esta grande festa e celebre a Cultura connosco. 

Programação

Decorreu hoje, na sala de exposições temporárias do Museu da Chapelaria, a assinatura do protocolo de doação das 77 peças que compõe a exposição temporária patente "Luís Stoffel. A Arte da Chapelaria", com a presença do Presidente da Câmara Municipal de S. João da Madeira, Jorge Sequeira, a Diretora do Museu, Tânia Reis e o designer responsável por estas peças, Luís Stofell.

A 5 de março de 2023 anunciamos esta doação através das nossas redes sociais e, hoje, a 3 dias do término desta exposição, oficializamos esta união.
Foi com enorme felicidade que a Equipa do Museu recebeu esta preciosa notícia de Luís Stoffel, pois permitirá registar, para memória futura, a arte da chapelaria portuguesa das décadas de 2010 e 2020, enquanto produção destinada essencialmente às artes do espetáculo - em especial o teatro de revista - e a eventos e produções de moda.

Pode conhecer todas estas extraordinárias peças até 30 de abril, na Sala de Exposições Temporárias do Museu da Chapelaria.

O Museu da Chapelaria, inaugura hoje, 1 de abril, a exposição temporária " Modistas de chapéus. A coleção do Museu Nacional do Traje".

Símbolo do empoderamento feminino, o chapéu acompanhou a lenta emancipação das mulheres nas primeiras décadas do século XX.

As modistas de chapéus seguiram o gosto, a classe e o poder das mulheres que preferiam ter um modelo exclusivo, original ou ousado. Integraram os movimentos artísticos emergentes e criaram símbolos de modernidade.

Contar a história desta profissão revelou-se um desafio apaixonante, que encontrou portas por abrir e vidas de muitas mulheres por contar, no tempo de um país onde as suas vozes se ouviam no recato das suas casas ou dos seus ateliers.

Esta expoisção está patente até 5 de novembro de 2023. 

De palhaço, pirata, índio, toureiro, cowboy, princesa… entre muitos outros, os Chapéus Foliões do Carnaval de Ovar abrilhantaram, durante 37 dias, o Museu da Chapelaria, com o seu mais belo esplendor.

Exibiram-se, mostrando o quão belo e feliz o mundo pode ser. E fizeram explodir de alegria todos aqueles que tiveram o privilégio de os apreciar.

A parceria entre o Museu da Chapelaria e o Município de Ovar foi muito mais que uma exposição de pomposos e bonitos chapéus. Visitas temáticas e oficinas lúdico-pedagógicas foram especialmente pensadas para os nossos visitantes. Saímos do Museu, rumo à Aldeia do Carnaval de Ovar, e levamos connosco os que quiseram conhecer de perto o trabalho dos foliões. Demos asas à imaginação. Arriscamos. Criámos memórias. E fomos muito felizes!!!

Na verdade, fizemos um Carnaval dentro de outro Carnaval e, agradecemos, de coração, a todas as pessoas envolvidas e que tornaram possível esta exposição e atividades, que deixará marcas em todos os que nelas participaram.

Aceda ao link aqui e veja alguns dos momentos registados ao longo desta exposição.